12 de agosto de 2010

Delicadeza

Leitura Bíblica: Colossenses 3.5-11

Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável (2Tm 2.24a)

Marta caminhava apressada, depois do trabalho, para pegar o ônibus para casa, quando trombou com um estranho. Gentilmente pediu desculpas e continuou seu caminho. Afinal, ela é uma pessoa educada.
Já em casa, em frente ao fogão, preparando o jantar, deu um passo para trás e esbarrou no filho de 4 anos, que se aproximara da mãe silenciosamente, querendo lhe fazer uma surpresa. Ela assustou-se e deu uma bronca no filho, mandando-o brincar. Nem sequer se deu ao trabalho de saber por que estava ali. Ele foi embora com o coração partido.
Mais tarde, na cama, esperando o sono chegar, Marta ouviu a voz de Deus lhe falando no coração: Com um estranho, que nem a conhecia, você foi tão delicada e com seu filho, que você ama, foi tão rude e nem se importou em saber o que ele queria.
Não conseguindo pegar no sono e de consciência pesada, Marta levantou-se, disposta a acordar o filho e pedir-lhe perdão pelo ocorrido. Chegando ao seu quarto, viu num canto no chão um buquê de flores e logo se deu conta do que havia ocorrido antes na cozinha. Ajuntou as flores e por um momento fica olhando para elas enquanto se coloca no lugar do filho. Com delicadeza pega sua mão, beija-lhe a face e o chama pelo nome. Assim que ele acorda, Marta lhe pede perdão pela forma fria e rude com que o tratou na cozinha, reafirmando seu amor por ele.
O menino dá um abraço na mãe e diz que também a ama e que estava tudo bem. Diz que colheu as flores amarelas, porque eram a cor preferida da mãe.
Quantas vezes agimos como Marta! Tratamos bem os estranhos só para não passar vergonha, mas somos rudes com as pessoas em casa. Porque fazemos isso? Porque deixamos o velho homem se manifestar e ainda não nos revestimos do novo homem, ainda não abandonamos a velha maneira de viver, da qual Deus não se agrada. Você também age assim? Ser amável com os outros faz parte do fruto do Espírito.

A amabilidade torna saboroso o amor.

Fonte: Pão Diário vol. 13

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